sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Wicca Feitiçaria Moderna

Wicca Feitiçaria Moderna



Introdução



Wicca (nome alternativo para a arte da feitiçaria moderna) é uma religião de natureza xamanístíca, positi­va, com duas deidades reverenciadas e adoradas em seus ritos: a Deusa (o aspecto feminino e deidade ligada à antiga Deusa Mãe em seu aspecto triplo de Virgem, Mãe e Anciã) e seu consorte, o Deus Chifrudo (o aspecto masculino). Seus nomes variam de uma tradição wiccaniana para outra, e algumas delas usam nomes de deidades diferentes, tanto em seus graus mais elevados como nos inferiores.

Frequentemente, Wicca inclui a prática de várias formas de magia branca (geralmente com propósitos de cura ou para neutralizar a negatividade) e ritos para harmonização pessoal com o ritmo natural das forças da vida marcadas pelas fases da lua e pelas quatro estações do ano.

Wicca (que também é conhecida como "Arte dos Sá-bios^ou, muitas vezes, somente como "A Arte") é considerada por muitos uma religião monista, assim como panteísta, e faz parte do ressurgimento atual do paganismo ou movi­mento neopagão, como muitos preferem chamar.



"Hoje em dia muitas pessoas que se definem como Pagãs utilizam a palavra como termo ge-nérico para as "religiões naturais e nativas, em geral politeístas, e também para seus adeptos".

Em termos simples, é uma religião positiva, baseada na natureza, que prega o amor fraterno e a harmonia, e o respeito por todas as formas de vida. É muito semelhante à espiritualidade dos nativos americanos. Suas origens estão no início do desenvolvimento humano da religião: deidades animistas gradualmente assumem uma nova definição, transformando-se em Deus ou Deusa de toda a Natureza. Esse Deus ou essa Deusa — sob nomes diferentes em épocas e locais diferentes — pode ser encontrado em quase todos os sistemas religiosos históricos do mundo.

O Paganismo não se opõe e nem nega qualquer outra religião. Ele é, simplesmente, uma fé pré-cristã.

A maioria dos Pagãos parece concordar com várias dessas crenças comumente sustentadas:

"(l) A divindade é imanente ou interna, bem como transcendente ou externa. Isso é expresso com frequência nas frases Tu és Deus e Tu és Deusa'. (2) A divindade costuma manifestar-se sob a forma feminina, o que resultou num grande número de mulheres atraídas para a fé e ingressando no clero. (3) Uma multiplicidade de deuses e deusas, como deidades individuais ou como facetas de um ou de alguns arquétipos, originou sistemas de lógica de valores múltiplos e aumentou a tolerância em relação às outras religiões. (4) O respeito e o amor pela Natureza como algo divino por direito próprio fazem da conscientização ecológica e dessa atividade uma obrigação religiosa. (5) Descontentamento com as organizações religiosas monolíticas e desconfiança de

supostos messias e gurus. Isso dificulta a organização entre os Pagãos, mesmo "para o seu próprio bem9, e leva a mutações constantes e ao crescimento do movimento. (6) A convicção de que os seres humanos foram feitos para viver vidas repletas de alegria, amor, prazer e humor. Os conceitos ocidentais tradicionais de pecado, culpa e retribuição divina são vistos como uma interpretação errada das experiências naturais de crescimento. (7) Um simples conjunto de ética e de moralidade para evitar prejudicar outras pessoas. Uns ampliam esse conceito para alguns ou todos os seres vivos e o planeta como um todo. (8) O conhecimento de que, com treinamento e intenção apropriados, as mentes e os corações humanos são totalmente capazes de realizar toda magia e milagres de que, provavelmente, necessitarão por meio do uso dos poderes psíquicos naturais que todos possuem. (9) A importância da conscientização e celebração dos ciclos solar e lunar e também de outros em nossas vidas. Isso provocou uma investigação e a renovação de vários costumes antigos, e, também, uma pesquisa sobre alguns novos. (10) O mínimo de dogma e o máximo de ecletismo. Isso significa que os Pagãos relutam em aceitar qualquer ideia sem uma investigação pessoal e que desejam adotar e usar qualquer conceito que considerem útil, independente da sua origem. (11) Uma grande fé na capacidade das pessoas de resolverem seus próprios problemas atuais em todos os níveis, públicos e particulares. Isso conduz a... (12) Um total compromisso com o crescimento, evolução e equilíbrio pessoais e universais. Espera-se que os Pagãos realizem esforços intermitentes nessas direçÕes. (13) Crença em que cada um pode progredir para atingir esse crescimento, essa evolução e esse equilíbrio mediante alteração cuidadosamente planejada da sua consciência, utilizando tanto os métodos antigos como os atuais para auxiliar em concentração, meditação, reprogramação e êxtase. (14) O conhecimento de que a interdependência humana implica uma cooperação de comunidade. Encoraja-se os Pagãos a utilizarem seus talentos para se ajudarem ativamente e também a comunidade. (15) A conscdentização de que, se quiserem atingir qualquer um de seus ideais, deverão praticar o que pregam. Isso os leva a observarem e adotarem um estilo de vida consistente com as crenças naquilo que proclamam". (Extraído de um panfleto distribuído na vizinhança, intitulado O Que, em Nome dos Céus, Está AcontecendoAqui?

Copyright 1989 do Centro de Religião Não-Tradidonal, usado com autorização. Para mais informações, consulte o título Panegyria, na página 193, no capítulo sobre Publicações Pagãs.)

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