segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PENTÁCULO CONTRA MAGIA NEGRA.

PENTÁCULO DE DEUS PAI-FILHO CONTRA O MAL.

PARA SAÚDE PENTÁCULO.

PARA FARTURA E RIQUEZA,PENTÁCULO.

FALAR SOBRE MAGIA.


Um Mago é capaz de realizar prodígios. No mundo da magia é possível realizar coisas impossíveis pelas leis naturais, que limitam o resto das pessoas. No Livro da Magia Sagrada de Abramelin, o Mago afirma que poderia se transportar de um lugar para outro. Crowley podia apontar sua varinha mágica e pronunciar algumas palavras mágicas para atear fogo numa lareira. Segundo testemunhos podia usar magia para se transformar em um cão, ou outro animal.

Por mais que nos encante ler a respeito das proezas desses magos, a maioria das pessoas no mundo moderno, não acredita em magia. Apreciamos as apresentações de mágicos nos teatros ou circos, que nos dão a experiência da magia, mas na verdade não esperamos que eles façam o impossível acontecer. Sabemos que tudo se trata de ilusão. E também não são muitos os que no mundo moderno acreditam como no passado, na idéia de que o mundo é controlado por seres sobrenaturais, cujo poder pode ser subjugado e usado por humanos a fim de alcançar seus objetivos.

Porém, ao longo de quase toda a história ocidental, as pessoas acreditaram de fato na magia e confiavam em forças invisíveis e sobrenaturais para exercer poder sobre os outros ou para controlar o mundo natural. As pessoas praticavam a magia para adquirir conhecimento, amor e riqueza, para curar doenças e prevenir-se contra perigos, para prejudicar ou enganar os inimigos, para ganhar guerras, para garantir o sucesso ou a produtividade e para conhecer o futuro. Os métodos mágicos compreendiam muitas das técnicas ensinadas em Ordens Mágickas Ancestrais, como feitiços, poções, encantamentos e divinacão, bem como rituais e cerimônias minuciosas, destinadas a invocar deuses, demônios e espíritos. A prática da magia ajuda as pessoas a aliviar suas tensões e aflições, pois nada melhor do que controlar o curso de suas vidas.






A ORIGEM DA MAGIA


A palavra magia deriva do nome dos altos sacerdotes da antiga Pérsia (o atual Irã), chamados magi. No século VI a.C., os magi eram conhecidos por sua profunda sabedoria e por seus dons de profecia. Adeptos do líder religioso Zoroastro, eles interpretavam sonhos, praticavam a astrologia e davam conselhos aos soberanos a respeito de questões importantes. Quando os magi se tornaram conhecidos nos mundos grego e romano, eram vistos como figuras extremamente misteriosas, senhores de segredos profundos e de poderes sobrenaturais. Ninguém sabia na verdade, exatamente que poderes eram esses (afinal, eram secretos!), mas durante um longo tempo qualquer coisa considerada sobrenatural era tida como criação dos magi e chamada de magia. De fato, o próprio Zoroastro foi muitas vezes chamado de: O inventor da magia.



Zaratustra ou Zoroastro



É claro que, na verdade, nenhum indivíduo e nenhuma cultura ¡solada inventaram a magia. Os procedimentos mágicos transmitidos de geração em geração ao longo dos séculos, tiveram origem em muitas civilizações, inclusive nas dos antigos persas, babilônios, egípcios, hebreus, gregos e romanos. A tradição mágica evidentes, como hoje a conhecemos, deve muito à troca de idéias entre membros de diferentes culturas.

Esse contato ocorreu com freqüência cada vez maior após o século 111 a.C., quando o general grego Alexandre o Grande conquistou a Síria, a Babilônia, o Egito e a Pérsia e fundou a cidade de Alexandria, no Egito, destinada a ser o centro intelectual do mundo antigo.




MAGIA E RELIGIÃO



Em todas as sociedades antigas, a magia e a religião estavam interligadas. Acreditava-se que havia muitos deuses e espíritos secundários, bons ou maus, que controlavam a maioria das coisas da vida, eram responsáveis pelo sol e pela chuva, pela prosperidade e pela pobreza, pela doença e pela saúde. 0 propósito da magia era agradar ou controlar esses espíritos. Assim como a religião, a magia compreendia rituais e cerimônias que apelavam aos deuses. As pessoas acreditavam que os mágicos, assim como os sacerdotes, tinham um acesso privilegiado aos deuses. Só que, em vez de adorar essas divindades, os mágicos lhes pediam, ou até exigiam, favores.





Às vezes os magos apelavam aos deuses simplesmente para obter ajuda quando queriam lançar um feitiço ou proferir uma maldição. Mas muitas vezes também tentavam fazer essas divindades materializarem "em pessoa". Depois de cumprir uma cerimônia especial a fim de convocar ou invocar um espírito, um mágico da antiga Babilônia ou do Egito podia ordenar ao espírito que levasse embora a doença abatesse um inimigo ou garantisse alguma vitória política. Era costume ameaçar uma divindade menor com um castigo a ser aplicado por espíritos mais poderosos, caso as exigências do mágico não fossem satisfeitas. Em seguida, o mago dispensaria a divindade, enviando-a de volta para o mundo dos espíritos. Centenas de documentos da antiguidade confirmam que tentar recrutar espíritos era uma atividade comum, ainda que muitas vezes frustrante, na Grécia e na Roma antigas.

Quase todas as formas de magia antiga dependiam do conhecimento prévio dos nomes secretos dos deuses. Pensava-se que muitas divindades tinham dois conjuntos de nomes, os nomes comuns, que todos sabiam, e os nomes secretos, conhecidos apenas pelas pessoas que estudaram as artes mágicas. De certo modo, esses nomes secretos foram as primeiras palavras mágicas. Faladas ou escritas, julgava-se que elas tinham um grande poder, pois se acreditava que saber o nome verdadeiro de um deus tornava o mágico capaz de invocar todos os poderes que o deus representava. Os sacerdotes egípcios davam a suas divindades nomes compridos, complicados e muitas vezes impronunciáveis, para que forasteiros não pudessem aprendê-los com facilidade. Dizia-se que Moisés havia dividido as águas do mar Vermelho ao pronunciar o nome secreto de Deus, com setenta e duas sílabas, que só ele conhecia. E, segundo o escritor grego Plutarco, o nome da divindade guardiã de Roma foi mantido em segredo após a fundação da cidade e era proibido perguntar qualquer coisa a respeito dessa divindade - nem mesmo se era macho ou fêmea -, para que os inimigos de Roma não descobrissem esse nome e invocassem o deus para seus próprios fins.



Cronos



À medida que as civilizações antigas foram entrando em contato umas com as outras, tornou-se cada vez mais comum que os mágicos de uma cultura "experimentassem" os nomes dos deuses de outras regiões. Alguns dos manuscritos mais antigos com registros de práticas mágicas, redigidos nos séculos III e IV, contêm listas compridas com os nomes dos deuses de muitas religiões, que poderiam ser inscritos em talismãs e amuletos, ou incorporados a feitiços e encantamentos. Um dos encantamentos mais famosos entre os magos gregos e egípcios do século III, supostamente tão poderoso que "o sol e a terra se curvam, humildes, quando o escutam; rios, mares, pântanos e fontes se congelam quando o escutam; pedras explodem quando o escutam", era composto com os nomes de cem divindades reunidos.





ALTA MAGIA E BAIXA MAGIA



A magia antiga é muitas vezes dividida em duas categorias - "Alta Magia" e "Baixa Magia" - que podem ser diferenciadas, fundamentalmente, pelos objetivos de seus praticantes.

A Alta Magia, que tem muito em comum com a religião, é motivada pelo desejo de adquirir um tipo de sabedoria inacessível por meio da experiência comum. Quando os Altos Magos (entre os quais figuras notáveis como o filósofo e matemático grego Pitágoras) apelam a deuses e espíritos, têm os objetivos mais elevados. Esperam receber visões proféticas, tornar-se capazes de curar doenças, alcançar o conhecimento de si mesmos ou até se tornarem semelhantes aos deuses.

Muitos sistemas de Alta Magia também ensinam que todo ser humano é uma versão do universo em miniatura (Microcosmo) e continha dentro de si todos os elementos do mundo externo. Ao desenvolver seus poderes interiores de imaginação e de intuição, o Mago tornar-se capaz de provocar mudanças reais (e aparentemente sobrenaturais) no mundo, simplesmente concentrando suas emoções, sua vontade e seu desejo. Mas é importante que se saiba que adquirir os poderes prometidos pela "Alta Magia" é tarefa para uma vida inteira, e até mesmo outras vidas.





Muitas outras pessoas se dedicam à magia com objetivos mais imediatos e mais práticos. Querem trazer sorte, riqueza, fama, sucesso político, saúde e beleza. Desejam prejudicar inimigos e conseguir o amor, vencer no esporte, conhecer o futuro e resolver problemas práticos cotidianos. A busca desses objetivos é, em geral, conhecida como "Baixa Magia" - categoria que, popularmente, inclui também ler a sorte, preparar poções, lançar feitiços e usar encantamentos e amuletos. A partir do século IV a.C., centenas ou milhares de homens e mulheres tornaram-se feiticeiros e adivinhos profissionais, oferecendo magia em troca de um pagamento. Embora muitos deles tivessem reputação de fraudulentos, os registros históricos mostram que pessoas de todas as classes sociais consultavam e ainda consultam esses magos profissionais com regularidade, alguns publicamente, outros às escondidas.









A REPUTAÇÃO DA MAGIA



Em geral, a magia era mais temida do que admirada desde o mundo antigo até hoje. Mesmo quem nada sabe a respeito acredita que pode ser prejudicado ou influenciado pela magia de outra pessoa. Se um político se perde no meio de um discurso ou se alguém ficava doente sem mais nem menos, não é raro supor que a culpa é da maldição de um inimigo. A reputação sinistra da magia tomou impulso por causa de suas ligações com a bruxaria, na imaginação popular. A literatura grega e romana era repleta de descrições muito imaginativas, e muitas vezes apavorantes, de bruxas e de seus métodos desleais. Ericto, uma bruxa criada pelo escritor grego Luciano, do século II, usa partes do corpo humano em suas poções, enterra os seus inimigos ainda vivos e traz cadáveres putrefatos de volta à vida. Embora obviamente se trate de um personagem de ficção (aliás, um personagem inesquecível), Ericto, e outras bruxas como ela, exercem um impacto muito forte na imagem popular da magia e da bruxaria.





Embora a magia fosse popular entre o público que queria consultar adivinhos e comprar encantamentos e amuletos protetores, as pessoas em posições de poder desconfiavam de astrólogos que prediziam sua morte e de feiticeiros que podiam ser contratados por seus inimigos para prejudicá-los por meio de maldições. Em 81 a.C., o ditador romano Cornélio Sula decretou a pena de morte para "videntes, encantadores e aqueles que usassem a feitiçaria com propósitos malévolos, que invocassem demônios, desencadeassem as forças da natureza (ou) empregassem bonecos de cera com fins destrutivos". Uma série de leis do mesmo tipo foi instituída nos séculos seguintes, de tal forma que, no século IV d.C., todas as formas de magia e adivinhação foram decretadas ilegais no Império Romano. Ao mesmo tempo, a Igreja Cristã, que vinha ganhando poder rapidamente, fez um esforço concentrado para suprimir a magia, tida como concorrente da fé cristã. Decretou-se que todas as formas de magia eram ligadas aos demônios (e, portanto, ao Diabo) e foram proibidas pela lei da Igreja.





A Igreja e o Governo continuaram a trabalhar juntos contra a magia, ao longo da Idade Média. No entanto as crenças e os métodos mágicos, sobretudo quando ligados à medicina popular (curas mágicas), continuaram a ser transmitidos secretamente e tornaram-se parte do repertório dos "rezadores" ou magos de aldeia dos séculos posteriores (herbologia).



MAGIA NA LITERATURA MEDIEVAL

A partir de meados do século XII, a magia começou a ser apresentada de forma muito mais favorável, pelo menos por escritores de ficção. Primeiro na França e depois na Alemanha e Inglaterra, poetas criaram aventuras maravilhosas, passadas em épocas remotas e repletas de magia, com façanhas de cavaleiros valentes, lindas donzelas e reis heróicos. Esses relatos, hoje conhecidos como "romances medievais", diminuíam as associações negativas existentes entre a magia, os demônios e a bruxaria. A palavra "magia" era muitas vezes evitada e os autores, em seu lugar, usavam "maravilha", "assombro" e "encantamento". Os heróis possuíam espadas que lhes davam força sobre-humana, pratos que se enchiam de comida sozinhos, barcos e carruagens que não precisavam de cocheiro e anéis que tornavam seu usuário invulnerável ao fogo, ao afogamento e a outras catástrofes. Fadas e monstros da mitologia também apareciam com muita regularidade e muitas vezes era uma fada que dava ao herói exatamente aquilo de que ele precisava para concluir a sua missão. Poções, adivinhação astrológica, feitiços e ervas que curavam tinham também um papel de destaque nessas obras épicas. Embora a noção de "magia negra" ainda persistisse, com feiticeiros e bruxas malignos que surgiam de vez em quando, a maior parte desses relatos apresentava a magia de forma positiva e o público gostava tanto de sua leitura quanto nós, hoje em dia.






Magia NATURAL



A magia se tornou novamente respeitável nos séculos XV e XVI, devido à ascensão da "magia natural", que não supõe a ajuda de demônios nem de seres sobrenaturais. A magia natural, uma espécie de ciência na época, se baseava na crença de que tudo na natureza - gente, plantas, bichos, pedras e minerais - estava repleto de forças ocultas, chamadas de "virtudes ocultas". Os Magus Naturalis, hoje mais conhecidos como, Terapeutas Holísticos, acreditam, por exemplo, que as pedras preciosas contém o poder de curar doenças, afetar o estado de ânimo e até trazer sorte. As ervas tenham virtudes ocultas, capazes de promover a cura, e às vezes bastava suspendê-las acima do leito de um paciente. Até cores e números tem poderes ocultos. Além disso, todos os elementos da natureza estavam ligados entre si, por meios fascinantes, porém ocultos. Os magos naturais têm o desafio de descobrir essas forças e essas ligações e utilizá-las de forma positiva.





Mas não é nada simples ser um mago natural sério. É preciso pesquisar, estudar e observar cuidadosamente a natureza. Às vezes a "virtude oculta" de uma substância era revelada por sua aparência. Por exemplo, a erva scorpius (cujo nome deriva da sua semelhança com o escorpião) é tida como um remédio eficaz contra picadas de aranha. Acredita-se que plantas e animais com formatos semelhantes tinham propriedades similares. Porém o mais importante para dominar a magia natural é o estudo da astrologia, pois muitas relações e propriedades ocultas na natureza emanam diretamente dos planetas e das estrelas. A pedra preciosa esmeralda, o metal cobre e a cor verde, por exemplo, possui propriedades oriundas do planeta Vênus. Ciente disso, o Mago natural está apto a usar esses elementos em diversas combinações, na tentativa de afetar áreas da vida "regidas" por Vênus, como a saúde, a beleza e o amor. Usar o metal chumbo, a pedra ônix e a cor negra é um meio provável de produzir o efeito exatamente contrário, pois os três eram regidos por Saturno e ligados à morte e ao abatimento.

Além disso, o praticante precisa ter vastos conhecimentos de anatomia e herbologia, pois curar doenças é um objetivo importante na magia natural, e uma doença provocada por uma influência planetária pode ser curada por uma erva regida pelo mesmo planeta ou, em certos casos, pelo planeta oposto. 0 mago natural é um tipo de mago do mundo natural e um mestre das combinações - um Alquimista que mistura, combina e explora as propriedades ocultas da natureza de modo a alcançar resultados milagrosos e benéficos.





Enquanto nos séculos IX ou X uma pessoa respeitável na certa evitaria qualquer ligação com a magia, no Renascimento a magia natural era aceita como uma área de estudo adequada a intelectuais, médicos, sacerdotes e todos que tivessem um sentimento de curiosidade científica. Na E.I.E Caminhos da Tradição muitas matérias da magia natural - herbologia, astrologia, quiromancia, aritmancia e a preparação de horóscopos fazem parte do nosso currículo de estudos.



MAGIA RITUAL


A possibilidade de invocar espíritos nunca ficou inteiramente esquecida. Entre os séculos XV e XVIII surgiu em toda a Europa, e em vários idiomas, uma série sensacional de livros,, chamados "Grimoires" (inúmeros traduzidos por nós para a língua portuguesa). Em sua maioria, eram escritos de forma anônima ou atribuídos a fontes antigas, inclusive Moisés, Aristóteles, Noé, Alexandre o Grande e o famosíssimo Rei Mago bíblico Salomão. As vendas e a circulação eram secretas, no início, pois possuir e usar um livro desses era um crime grave. Essas obras ensinavam métodos que supostamente permitiam invocar espíritos e demônios de épocas antigas.





Os grimoires prometem magia para todos os fins imagináveis: conseguir amor, riqueza, beleza, saúde, felicidade e fama. Derrotar, amaldiçoar ou matar inimigos. Ou ainda começar guerras, curar doentes, adoecer pessoas sãs, ficar invisível, encontrar tesouros, voar, predizer o futuro e abrir portas sem ter a chave. Não admira que essas promessas tenham tornado esses livros muito populares, sobretudo durante o século XVII, quando edições baratas de certos grimoires se tornaram amplamente acessíveis. Estudantes e sacerdotes, crentes devotados e gente apenas curiosa, todos seguiam as instruções para ver o que acontecia.

Como exigiam cerimônias e rituais complicados, os métodos ensinados pelos grimoires eram conhecidos como "magia ritual" ou "magia cerimonial". Em essência, a magia ritual seguia os mesmos passos utilizados, milhares de anos antes, para invocar deuses e espíritos. Primeiro, o mago traçava um grande círculo no chão, no qual inscrevia palavras mágicas, nomes sagrados e símbolos. Em seguida, se colocava dentro do círculo (que o protegia dos espíritos que ia invocar), pronunciava os encantamentos que fariam surgir o demônio e que garantiriam que seus desejos fossem atendidos. Depois, apresentava suas exigências e mandava o demônio embora. Pelo menos, era isso que se esperava.

Mas, antes que tudo isso pudesse ser posto à prova, haveria semanas, e até meses, de preparação. Segundo muitos Grimoires, todo o aparato usado na cerimônia - velas, perfumes, incenso, a espada usada para traçar o círculo mágico, a varinha mágica - têm de ser "virgens" ou sem uso, além de devidamente consagrados e exorcizados novo em folha. Também não se pode simplesmente comprar as coisas necessárias. Muitos objetos cerimoniais têm de ser moldadas pessoalmente pelo mago. A baqueta mágica tem de ser recém -entalhada, de um galho de aveleira cortado de uma árvore com um golpe de uma espada recém -fabricada. As tintas coloridas usadas para traçar desenhos nos talismãs mágicos têm de ser preparadas na hora e guardadas num tinteiro novo. Além disso, segundo A Chave de Salomão, a pluma usada para desenhar os talismãs tem de ser feita com a terceira pena da asa direita de um ganso. Cada etapa tem de ser cumprida segundo os princípios da astrologia, sob a influência dos planetas adequados, conforme as várias épocas do ano. O Mago também têm de se preparar espiritualmente para a cerimônia mediante uma dieta especial, jejum, banho ritual e outros procedimentos de purificação.

Sem a observância de detalhes, é claro, nada garante que algo irá acontecer durante a cerimônia. Na verdade, as instruções são tão minuciosas, quanto específicas e, em geral, bizarras, com o fito de tornar ao profano quase impossível executar tudo conforme vinha determinado. Não admira, portanto, que, apesar de repetidas súplicas, encantamentos e de toda a sinceridade, os espíritos costumassem não aparecer, exceto, na imaginação de certos praticantes e dos autores de grimoires. Mas fácil explicar os fracassos: com tantos detalhes complicados, em algum ponto, de alguma forma, tinha de se cometer um engano. Outras vezes mesmo que de forma invisível o magista despreparado, cria vórtices, abre portais inconscientemente, que podem lhe prejudicar muito seriamente.



A MAGIA NOS DIAS ATUAIS

A crença na magia entrou em declínio em meados do século XVII, quando as pessoas começaram a descobrir maneiras mais práticas e eficientes de enfrentar seus problemas. A química moderna permitiu a criação de novos medicamentos que substituíram os tratamentos criados segundo os princípios da herbologia, da astrologia e da magia natural. Com a ascensão do pensamento científico, as idéias sobre como o mundo funcionava passaram a ser testadas em experiências e o poder das palavras mágicas, feitiços e talismãs foi cada vez mais questionado.





Hoje, a idéia de conseguir poderes extraordinários por meio da invocação de espíritos desapareceu na maior parte do mundo moderno. Mas também é verdade que o mundo é hoje mais mágico do que nunca. Coisas julgadas impossíveis, como voar ou conversar com uma pessoa que está do outro lado do mundo, são fatos cotidianos. As aspirações da magia natural - descobrir e controlar as forças ocultas da natureza foram realizadas pela ciência moderna. E, embora os princípios da astrologia tenham sido invalidados, revelou-se, ironicamente, que todas as virtudes ocultas na natureza vieram, de fato, das estrelas, pois agora sabemos que todos os elementos do mundo natural, inclusive nós mesmos, tiveram origem na matéria oriunda da explosão de sóis. Assim como era para os antigos, o universo continua um lugar surpreendente, repleto de maravilhas, cheio de possibilidades impossíveis e de magia.

A magia teatral e literária é mais popular do que em qualquer outra época. Seja na forma literária, seja na forma teatral, a magia confirma a nossa intuição de que há uma "outra realidade". Embora a magia possa não fazer sentido para muitas mentes lógicas, faz muito sentido para as mentes criativas e intuitivas, que funcionam segundo um conjunto de regras distinto da mentalidade profana. O apelo da magia parece aparentemente não ter nada a ver com o fato de ela ser ou não "real". Mas ela é real! A magia pode advir da imaginação e ser originalmente alimentada por ela. Mas em determinado momento ela se torna real, palpável e assustadora para aqueles que estão despreparados para ela. Ela só na aparência é para todos, mas singularmente é para poucos. Acreditamos que será sempre assim!

COMO CRISTO ERA BELO.

OS SANTOS ORIXÁS.

ORIXÁS
Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá os aproxima dos seres humanos, pois eles se manifestam através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários. Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravidão, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.

Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos - água, terra, fogo e ar. Alguns estudiosos ainda vão mais longe e afirmam que são 400 o número de Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água, enquanto que, na Astrologia, são 3 do Fogo, 3 da Terra, 3 do Ar e 3 da Água. Porém os tipos mais conhecidos entre nós formam um grupo de 16 deuses. Eles também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza. Assim, Iansã é a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina raios e trovões, e outras analogias.

Na Umbanda e no Candomblé se cultuam muitos outros orixás, desconhecidos por leigos, por serem menos populares do que Xangô, Iansã, Oxossi e outros, mas com um significado muito forte para os adeptos dos cultos afro-brasileiros. Alguns são necessariamente cultuados, devido à ligação com trabalhos específicos que regem, para a saúde, morte, prosperidade e diversos assuntos que afligem o dia-a-dia das pessoas. Estes deuses africanos são considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer nossos caprichos, nossos amores, nossos desejos. É muito comum, alguns dizerem que suas personalidades são conseqüências dos Orixás que regem suas cabeças, desenvolvendo características iguais às destes deuses africanos.

Apresentamos à seguir as descrições dos 16 Orixás mais cultuados no Brasil. Lembramos que existem diversas correntes no Candomblé e na Umbanda, por essa razão as informações poderão ser diferentes de acordo com a tradição ou região.



O PANTEÃO DOS ORIXÁS AFRO-BRASILEIROS


EXU, Senhor dos caminhos, Orixá mensageiro e vencedor de demandas. Por estar mais próximo da realidade humana é considerado o Orixá das causas materiais. Veste-se de vermelho e preto e seu elemento é o fogo. Seu dia é a Segunda-feira e sua saudação é "Laroiê !". Seus filhos são pessoas críticas e originais, não ligam para opiniões alheias. Adeptos da lei do menor esforço, preferem concentrar suas energias no lazer. De hábitos noturnos, tendem a ser egoistas e tornam-se tristes quando não se encaixam em determinados ambientes.




OGUM, é o Orixá guerreiro. Deus do ferro e da guerra. Seu domínio são as retas dos caminhos, as lutas e o trabalho. Veste-se de azul escuro, verde ou vermelho. Traz sempre sua espada pronta para o ataque. Seu dia é terça-feira e sua saudação é "Ogunhê !" Seus filhos, são pessoas com um apurado senso de honra e incapazes de perdoar uma ofensa. São fisicamente muito resistentes, curiosos por natureza, possuem muita capacidade de concentração e perseguem seus objetivos com derterminação.




OXOSSI, Orixá caçador, protetor das matas, dos animais da floresta e dos caçadores. Veste-se de verde, azul turquesa e vermelho. Traz sempre o seu Ofá (arco e flexa). Seu dia é a Quinta-feira e sua saudação é "Okê Arô Oxossi !" Seus filhos, são pessoas muito exigentes no cumprimento das obrigações, de atitudes firmes e até um pouco duras. Não têm "papas na língua" e costumam falar tudo o que pensam. Dão muito valor aos acordos e não faltam com sua palavra. Com tendência à timidez, não gostam de demonstrar suas emoções.




OSSAIM, Orixá das ervas medicinais e das plantas em geral, presentes em todos os rituais de iniciação no Candomblé. É representado por um pássaro pousado num ramo e seu domínio é a mata virgem. Veste-se de verde e rosa. Seu dia é Quinta-feira e sua saudação é "Ewé ô - Ewe assá !". Seus filhos, são pessoas com forte tendência à religiosidade, tolerantes e de bom coração. De personalidade instável, costumam controlar seus sentimentos e emoções. Valorizam a liberdade e não se apegam aos bems materiais.




OBALUAIÊ, ( ou OMOLU, em sua forma velha). O deus das pestes e das doenças de pele. Por ser o deus da peste conhece a cura de todos os males. Veste-se de branco e preto e usa um capuz de palha-da-costa que encobre todo o corpo. Dança com o Xarará. Seu dia é segunda-feira e sua saudação é "Atotô !" Seus filhos, são pessoas que se preocupam demais com os outros, esquecendo de seus próprios interesses. Podem até ter uma boa situação financeira, porém não se apegam aos bens materiais. São inquietos e não apreciam a monotonia.




OXUMARÉ, Orixá da sorte, fartura e fertilidade. Protetor das mulheres grávidas. Seu domínio são os poços e fontes da mata. Veste-se de verde e amarelo ou com as sete cores do arco-íris e é representado por uma serpente. Seu dia é Quinta-feira e sua saudação é "Àrobô bô yi !". Seus filhos são pessoas orgulhosas e exibicionistas. Periódicamente mudam tudo em sua vida: casa, emprego, amigos, sempre buscando novidades. Costumam desenvolver o dom da vidência e possuem intuição aguçada, que normalmente lhes revelam os melhores caminhos.




EWÁ, Orixá das chuvas, rainha dos mistérios e da magia, jovem virgem que recebeu de Orunmilá o poder de ler os Búzios (o Oráculo de Ifá). Comanda os astros e está ligada às mudanças e transformações das águas. Veste-se de vermelho e branco. Seu dia é Sábado e sua saudação é "Ri-rò !". Seus filhos são pessoas extremamente metódicas e racionais. Costumam traçar metas para tudo. Conservadoras, acabam sofrendo com o execesso de rotina que conseguem estabelecer em suas vidas.




XANGÔ, o Orixá da justiça, do trovão e da pedreira. Veste-se de vermelho e branco. Usa uma coroa, e traz o Oxé (machado duplo) e o Xerê (instrumento musical) Seu dia é Quarta-feira e sua saudação é "Kawó-Kabyesilé !". Seus filhos são pessoas fisicamente fortes, atrevidos e prepotentes. Com um senso de justiça muito próprio, não suportam desaforos. As vezes agem como se fossem os donos da verdade. Porém, quando a situação complica, sempre buscam um meio termo, para não sair perdendo.




OXUM, é a rainha dos rios e das cachoeiras (todas as águas doces), do ouro e do amor. Veste-se de amarelo, dourado, azul claro e rosa. Traz em suas mãos o Abebê (espelho-leque) e uma espada se for guerreira. É a segunda esposa de Xangô. Seu dia é Sábado e sua saudação é "Ora Ieiê Ô !". Seus filhos são pessoas graciosas e elegantes, adoram jóias, perfumes e roupas caras. Voluptuosas, sensuais, esbanjam charme e beleza. Possuidoras de muita frorça de vontade e um grande desejo de ascensão social.




IANSÃ, é a deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dona dos raios. É a dona dos eguns, por isso seus filhos são os mais indicados para a entrega de ebós. É a mulher principal de Xangô. Veste-se de vermelho, marrom escuro, e branco. Seu dia é Quarta-feira e sua saudação é "Eparrei Oiá !". Seus filhos, são pessoas alegres, audaciosas, intrigantes, autoritárias e sensuais. Adoram usar joias e bijuterias. Extrovertidas, francas e amantes da natureza. Ambiciosas e de temperamento forte. São guerreiras e comunicativas.




LOGUN-EDÉ, filho de Oxum com Oxóssi. Seus domínios são os leitos de rios e mares. Veste-se com uma pele de leopardo, leva em uma mão o espelho de Oxum e na outra as armas de Oxóssi. Suas cores são amarelo e azul. É representado por um pavão ou um papagaio. Seu dia é Quinta-feira e sua saudação é "Olu A Ô Ioriki !". Seus filhos são pessoas bonitas, atraentes e sedutoras. Carinhosos, amorosos e sensuais. Orgulhosos e vaidosos. Inconstantes, indecisos, frios e calculistas. reservados e um tanto calados. Ciumentos, solitários e discretos.




OBÁ, uma das esposas de Xangô, Orixá do equilíbrio e da justiça. Seu domínio são as águas revoltas. Veste-se de laranja e amarelo, portando espada e protegendo a orelha com um escudo. Seu dia é Quarta-feira e sua saudação é "Obá xirê !". Os filhos de Obá são pessoas pouco atraentes, desajeitadas e de temperamento forte. Agressivas e objetivas. Aparentam ser mais velhas do que realmente são. Costumam ser bem sucedidas nos negócios e gostam de acumular bens.





IEMANJÁ, Orixá da harmonia em família, é considerada a Rainha dos mares e a mãe dos Orixás. Veste-se de azul e branco ou verde claro, portando seu Abebê (espelho-leque)decorado com uma sereia ou uma concha. Seu dia é Sábado e sua saudação é "Odô iyá !" Seus filhos, são autoritários, persistentes, preocupados, responsáveis e decididos. Amigos, protetores, faladores e não suportam a solidão. As mulheres, se comportam como super mães. Quando a segurança dos filhos e da família está em jogo, são agressivos e até traiçoeiros.




NANÃ, é o Orixá feminino mais velho do Panteão. É a mãe de Oxumarê e Obaluaiê. Em sua mão traz seu cetro o Ibiri. Veste-se de lilás, branco e azul. É a protetora dos doentes desenganados. Seu dia é Terça-feira e sua saudação é "Salubá !" Seus filhos são conservadores e apegados às convenções. Calmos, mas às vezes tornan-se agressivos e guerreiros. As mães, são apegadas aos filhos e muito protetoras. Ciumentas e possessivas, exigem atenção e respeito. Não costumam ser muito alegres e não gostam de brincadeiras.




IBEJI, Orixás Gêmeos protetores das crianças e da família. Vestem-se de azul, rosa e verde. São representados por dois bonecos gêmeos ou duas cabacinhas. Seu dia é domingo e sua saudação é "Omi Beijada!" Embora possa ocorrer, são raros os filhos de Ibeji. Essa energia infantil, geralmente se manifesta com o orixá do iniciado. Mesmo sendo adulto, quando em "estado de erê", o iniciado torna-se brincalhão, irreverente, cheio de energia e aparenta ser mais joven. Adoram festas, música e dança.




OXALÁ, é considerado o Pai de todos os orixás. É o mais velho e o primeiro a ser criado. É responsável pela criação do mundo e dos seres humanos. É o Orixá dos inhames novos e da agricultura, que traz as chuvas e que fecunda os campos, Sua festa ligada ao início do ano agrícola costuma ser em agosto e setembro, e inclui a renovação da água do templo e a lavagem dos objetos de culto. Está associado à justiça e ao equilíbrio. É cultuado nas seguintes formas: Oxalufã = Oxalá Velho e Oxaguiã = Oxalá Moço.

OXALUFÃ é o Orixá da paz, veste-se de branco portando sempre seu apaxorô (cajado). É representado por uma pomba branca. Seu dia é Sexta-feira e sua saudação é "Eepaá babá !".

OXAGUIÃ é um Orixá valente e guerreiro, considerado filho de Oxalufã. Também veste-se de branco, dança com muita energia carregando uma "mão de pilão". Seu dia é Sexta-feira e sua saudação é "Exê êêê !

Os filhos de Oxalufã (oxalá velho), em geral são pessoas calmas e dignas de confiança. Dotados de grande sabedoria, estão sempre buscando os significados de tudo o que ocorre ao seu redor. Não cansam de estudar e buscar o conhecimento. Também são teimosos orgulhosos e inteligentes e com tendência à serem preguiçosos.

Os filhos de Oxaguiã (oxalá moço), são pessoas joviais e viris. Ativos, guerreiros, alegres e generosos. Não se deixam influenciar por opiniões alheias. São organizados e metódicos em seus ofícios e projetos. Trabalhadores incanssáveis e por essa razão, suscetíveis à crises de estresse

MUSÍCA DE IEMANJA.

MAGIA BRANCA,MAGIA NEGRA.

DICIONÁRIOS MÁGICOS DA WICCA-

DICIONÁRIOS

DICIONÁRIO MÁGICO



Glossário Wicca:



Adivinhação: a arte mágica de revelar o desconhecido por meio da interpretação de padrões ou símbolos aleatórios em instrumentos como nuvens, cartas de Tarot, chamas, fumaça. A Adivinhação contacta a Mente Psíquica ao enganar ou iludir a Mente Consciente mediante Rituais e a observação ou manipulação de instrumentos. A Adivinhação não é necessária aos que atingem facilmente comunicação com a mente psíquica, apesar de estes poderem praticá-la.



Akasha: o quinto elemento, o poder espiritual omnipresente que permeia o universo. A energia que forma os elementos.



Amuleto: um objecto carregado magicamente que afasta energias específicas, normalmente negativas. Em geral, um objecto de protecção. (Compare a talismã.)



Antigos, Os: termo wiccano geralmente usado para englobar todos os aspectos da Deusa e do Deus. Usei-o neste contexto no Livro de Sombras das Pedras Erguidas. Alguns Wiccanos o vêem como uma alternativa para Os Poderosos.



Arte, A: Wicca. Bruxaria. Magia Popular.



Athame: uma faca ritual Wiccana. Normalmente possui uma lâmina de dois fios e um cabo preto. O athame é utilizado para direccionar o Poder Pessoal durante Rituais. É raramente (quando o é) usado para cortes reais, físicos. O termo é de origem obscura, possui muitas variantes de grafia entre os Wiccanos e uma variedade ainda maior de pronúncias. Wiccanos da costa leste americana podem pronunciá-lo como "atâmi"; ouvi pela primeira vez como "átame" e depois "atáme". Por diversos motivos, hoje por mim desconhecidos, decidi substituir o termo "faca mágica" por athame no Livro de Sombras das Pedras Erguidas. Qualquer termo, ou apenas "faca" serve.



Banquete Simples, O: uma refeição Ritual compartilhada com a Deusa e com o Deus.



Beltane: festival Wiccano celebrado em 30 de Abril ou 1°de Maio no hemisfério norte e entre 29 de Outubro e 1 de Novembro no hemisfério sul (as tradições variam). É também conhecido como Maio, Roodmas, Noite de Valpíirgis, Cethsamhain. O Beltane celebra a união, o acasalamento ou o casamento simbólico da Deusa e do Deus, e é associado aos meses vindouros do verão.



Besom: vassoura.



Bolline: o punhal de cabo branco, usado em rituais Wiccanos e de magia com finalidade prática, como cortar ervas ou perfurar uma romã. Comparar com athame.



Bonequinha de Milho: uma figura, normalmente com formato humano, criada ao entrelaçar trigo ou outros grãos secos. Representa a fertilidade da Terra e a Deusa em antigos rituais agrícolas europeus e ainda é usada na Wicca. Bonequinhas de milho não são feitas de sabugos ou palha de milho. A palavra milho ("corn") originalmente referia-se a qualquer grão, e ainda o é, em muitos países de língua inglesa, com excepção dos Estados Unidos.



Bruxa: antigamente, um praticante europeu dos remanescentes da magia popular pré-cristã, especialmente a associada a ervas, cura, fontes, rios e pedras. Um praticante de Bruxaria. Depois, o significado deste termo foi deliberadamente alterado para designar seres dementes, perigosos, sobrenaturais que praticavam magia destrutiva e ameaçavam o cristianismo. Esta foi uma mudança política, monetária e sexista por parte da religião organizada, e não uma alteração na prática das bruxas. Este equivocado significado posterior ainda é aceite por muitos não-bruxos. Além disso, é, surpreendentemente, usado por alguns membros da Wicca para designarem-se a si mesmos.



Bruxaria: a arte da Bruxa (Witchcraft = witch, "bruxa" + craft, "arte"). Magia, especialmente a que se utiliza do Poder Pessoal aliado às energias contidas em pedras, gemas, cores e outros objectos naturais. Enquanto esta pode ter nuances espirituais, a Bruxaria, por esta definição, não é uma religião. Contudo, alguns seguidores da Wicca usam este termo para designar sua religião.



Carregar: imbuir um objecto de Poder Pessoal. "Carregar é um ato de magia".



Círculo de Pedras: ver Círculo Mágico.



Círculo Mágico: uma esfera criada com Poder Pessoal, na qual são praticados rituais Wiccanos. O termo refere-se ao círculo que demarca a penetração da esfera no solo, pois esta se estende tanto acima como abaixo dele. Criado por meio da Visualização e da Magia.



Consciência Ritual: estado alterado de consciência específico, necessário para a prática bem-sucedida de magia. O mago o atinge por meio da visualização e do Ritual. Denota um estado no qual as mentes Consciente e Psíquica estão harmonizadas, o mago sente as energias, dá a elas propósito e as libera em direcção ao objectivo mágico. É uma elevação dos sentidos, uma expansão da consciência para o mundo aparentemente não-físico, um elo com a natureza e com as forças por trás dos conceitos de Deidade.



Coven: grupo de Wiccanos, geralmente iniciático e dirigido por um ou dois líderes.



Dias de Poder: Ver Sabbat.



Elementos, Os: Terra, Ar, Fogo, Água. Essas quatro essências são os alicerces do universo. Tudo que existe (ou que tem potencial para existir) contém uma ou mais dessas energias. Os elementos vibram em nosso interior e estão também "espalhados" pelo mundo. Podem ser utilizados para gerar mudanças por meio da Magia. Os quatro elementos foram formados a partir da essência ou poder fundamental - Alhasha.



Encantamento: Ritual mágico, normalmente de natureza não religiosa e acompanhado de palavras vocalizadas.



Esbat: ritual wiccano, geralmente ocorrido na Lua Cheia.



Espíritos das Pedras, Os: energias elementais naturalmente inerentes às quatro direcções do Círculo Mágico, personificadas na tradição das Pedras Erguidas como os "Espíritos das Pedras". Associados aos Elementos.



Evocação: chamar espíritos ou outras entidades não-físicas, seja para aparições visíveis ou invisíveis. Comparar com Invocação.



Fogueira: um fogo aceso com propósitos rituais, geralmente fora de casa. Fogueiras são comuns durante o Yule, o Beltane e o Meio de Verão.



Incensário: um recipiente à prova de fogo, no qual o incenso é queimado. Simboliza o Elemento do Ar.



Iniciação: processo pelo qual um indivíduo é apresentado ou admitido em um grupo, interesse, habilidade ou religião. Iniciações podem constituir ocasiões rituais, mas também podem ocorrer espontaneamente.



Invocação: apelo ou pedido a uma força (ou forças) superior(es), como a Deusa e o Deus. Uma oração. A invocação é na verdade um método para estabelecer elos conscientes com os aspectos da Deusa e do Deus existentes em nosso interior. Essencialmente, portanto, podemos fazer com que apareçam ou se façam notar por meio da tomada de consciência deles.



Imbolc: festival Wiccano celebrado em 2 de Fevereiro no hemisfério norte e em 01 de Agosto no hemisfério sul, também conhecido como Candelária, Lupercália, Festa de Pã, Festa das Tochas, Festa da Luz Crescente, Oimelc, Dia de Brigit e muitos outros nomes. O Imbolc celebra os primeiros sinais da primavera e a recuperação da Deusa após dar à luz o sol (o Deus) no Yule.



Kahuma: praticante do antigo sistema filosófico, científico e mágico do Havaí.



Livro de Sombras: um livro Wiccano de rituais, encantamentos e magia. Antes copiado à mão na iniciação, é actualmente fotocopiado ou dactilografado em alguns covens. Não existe um Livro de Sombras "verdadeiro"; todos são relevantes para seus respectivos usuários.



Litha: o solstício de verão, geralmente em ou por volta de 21 de Junho no hemisfério norte e 21 de Dezembro no hemisfério sul. Um dos festivais Wiccanos e uma excelente noite para a prática de Magia. Assinala o ponto do ano no qual o sol está simbolicamente no ápice de seu poder, assim como o Deus. O dia mais longo do ano.



Lughnasadh: festival Wiccano celebrado em 1° de Agosto, no hemisfério norte e em 02 de Fevereiro no hemisfério sul, também conhecido como Véspera de Agosto, Lammas, Festa do Pão. Marca a primeira colheita, quando os frutos da terra são colhidos e armazenados para os meses escuros do Inverno, e quando o Deus também misteriosamente enfraquece à medida que os dias encurtam.



Mabon: em ou por volta de 21 de Setembro, no hemisfério norte e 21 de Março no hemisfério sul no equinócio de Outono, os Wiccanos celebram a Segunda colheita. A natureza está se preparando para o Inverno. Mabon é um vestígio de antigos festivais de colheita, os quais, de um modo ou outro, eram a um tempo praticamente universal entre os povos da Terra.



Magia: o movimento das energias naturais (como o poder pessoal para gerar as mudanças necessárias). A energia existe em todas as coisas – nós, plantas, pedras, cores, sons, movimentos. A magia é o processo de gerar ou aumentar essas energias, dando-lhes propósito e liberando-as. A magia é uma prática natural, e não sobrenatural, apesar de pouco compreendida.



Mal: aquilo que destrói a vida, é venenoso, destrutivo, ruim, perigoso.



Mão Projectiva, A: a mão geralmente usada em actividades manuais como escrever, descascar maçãs e discar telefones é simbolicamente considerada o ponto pelo qual o Poder Pessoal é enviado para fora do corpo. Em rituais, o poder pessoal é visualizado como jorrando da palma ou dos dedos da mão com diversos objectivos mágicos. É também a mão com a qual manuseamos instrumentos como o Athame. Pessoas ambidestras simplesmente escolhem que mão utilizar com este fim. Comparar com Mão Receptiva.



Mão Receptiva: a mão esquerda em pessoas destras, o inverso para canhotos. É a mão pela qual recebemos energia para nossos corpos. Comparar com Mão Projectiva. Meditação: reflexão, contemplação, voltar-se para dentro de si ou na direcção da Deidade ou da natureza. Período de quietude no qual o praticante pode fixar-se em símbolos e pensamentos em particular ou ainda permitir que estes surjam livremente.



Megalito: um enorme monumento ou estrutura de pedra.



Stonehenge talvez seja o mais conhecido exemplo de construções megalíticas.



Menir: uma pedra erguida provavelmente por povos antigos com fins religiosos, espirituais ou mágicos.



Mente Consciente: a metade analítica, material e racional de nossa consciência. A mente que trabalha durante cálculos, enquanto teorizamos ou lutamos com as idéias. Comparar a Mente Psíquica.



Mente Psíquica: o subconsciente ou inconsciente, pelo qual recebemos impulsos psíquicos. A mente psíquica actua quando dormimos, sonhamos e meditamos. É nosso contacto directo com a Deusa e com o Deus e o vasto mundo não-físico a nosso redor. Outros termos correlatos: adivinhação é um processo ritual que se utiliza da Mente Consciente para contactar a mente psíquica. Intuição é um termo usado para descrever informações psíquicas que atingem inesperadamente a mente consciente.



Neo-Pagão: literalmente, novo pagão. Membro, seguidor ou simpatizante de uma das recentemente formadas religiões pagãs que se espalham ao redor do mundo. Todos os Wiccanos são Pagãos, mas nem todos os pagãos são Wiccanos.



Ostara: Ocorrendo no equinócio de primavera, por volta de 21 de Março, no hemisfério norte e 21 de Setembro no hemisfério sul Ostara assinala o início da verdadeira primavera, astronómica, quando o gelo e a neve abrem caminho ao verde. Assim, é um festival de fogo e fertilidade, celebrando o retorno do sol, do Deus e da fertilidade da Terra (a Deusa).



Pagão: do latim paganus, morador do campo. Usado nos dias actuais como termo genérico para os seguidores da Wicca e de outras religiões mágicas, xamanísticas e politeístas. Naturalmente, os cristãos têm sua própria definição para esta palavra. Pode ser substituída por neo-pagão.



Pêndulo: aparelho divinatório que consiste em um cordão preso a um objecto pesado, como um cristal, uma raiz ou um anel. A ponta solta do cordão é segura com a mão, com o cotovelo apoiado em uma superfície plana e uma pergunta é lançada. O movimento do objecto pesado determina a resposta. Uma rotação indica sim, ou energia positiva. Um balançar de um lado a outro indica o oposto. (Há muitos métodos para decifrar os movimentos de um pêndulo; utilize os que se adequarem melhor.) É um instrumento que acessa a Mente Psíquica.



Pentagrama: objecto ritual (geralmente uma peça redonda de madeira, metal, cerâmica etc.) com inscrição, pintura ou entalhe de uma estrela de cinco pontas (pentagrama). Representa o Elemento da Terra.



Poder da Terra: energia existente em pedras, ervas, chamas, vento e outras coisas naturais. É o Poder Divino manifesto e pode ser utilizado durante a Magia para originar as mudanças necessárias. Compare com Poder Pessoal.



Poder Divino: a energia pura, não-manifesta, existente na Deusa e no Deus. A força vital, a fonte primordial de todas as coisas. Comparar com Poder da Terra e Poder Pessoal.



Poderosos, Os: seres, deidades ou presenças comummente invocadas durante cerimónias Wiccanas para assistir ou proteger os rituais. Os Poderosos são considerados seres espiritualmente evoluídos, que já foram humanos, ou entidades espirituais criadas ou carregadas pela Deusa e pelo Deus para proteger a Terra e cuidar das quatro direcções. Por vezes associados aos Elementos.



Poder Pessoal: energia que sustenta nossos corpos. Basicamente originada da Deusa e do Deus (ou melhor, do Poder por trás destes). Primeiro a absorvemos por meio de nossas mães biológicas dentro do útero para, depois, obtemo-la a partir dos alimentos, da água, da lua e do sol e de outros objectos naturais. Liberamos poder pessoal durante o stress, exercícios, sexo, gravidez e parto. A magia é geralmente um movimento de poder pessoal para um Fim específico.



Polaridade: o conceito de energias iguais, opostas. O yin/yang oriental é um exemplo perfeito. Yin é frio, yang é quente. Outros exemplos de polaridades: Deusa/Deus, noite/dia, lua/sol, nascimento/morte, luz/trevas, Mente Psíquica/Mente Consciente. Equilíbrio universal.



Psiquismo: o ato de estar conscientemente psíquico, no qual a Mente Psíquica e o Consciente estão ligados e trabalhando em harmonia. A Consciência Ritual é uma forma de psiquismo.



Punhal de Cabo Branco: faca de corte normal, com lâmina afiada e cabo branco. Usada na Wicca para cortar ervas e frutas, fatiar pão no Banquete Simples e para outras funções - mas jamais para sacrifícios. Por vezes chamada de Bolline. Compare com Athame.



Punhal Mágico: ver Athame.



Ritual: cerimónia. Forma específica de movimentos, manipulação de objectos ou processos internos criados para produzir efeitos desejados. Na religião, rituais são praticados visando à união com o divino. Na Magia eles produzem um estado específico de consciência que permite ao mago mover energia em direcção a objectivos necessários. Um Encantamento é um ritual de magia.



Runas: figuras em varetas, algumas das quais são remanescentes dos antigos alfabetos teutónicos. Outras são criptográficas. Esses símbolos estão outra vez sendo amplamente utilizados em Magia e Adivinhação.



Sabbat: um festival Wiccano. Ver Beltane, Imbolc, Lughnasadh, Mabon, Lith, Ostara, Samhain e Yule para descrições específicas.



Samhain: festival Wiccano celebrado em 31 de Outubro, no hemisfério norte e fins de Abril no hemisfério sul também conhecido como Véspera de Novembro, Halloween, Festa das Almas, Festa dos Mortos, Festa das Maçãs. O Samhain marca a morte simbólica do Deus Sol e Sua passagem para a "Terra dos Jovens", onde aguardará pelo renascimento da Deusa Mãe no Yule. Esta palavra celta é pronunciada pelos Wiccanos como "Sôuen" "Sú-uen"; "Sâm-háin"; "Sâmain", "Sávin" e outros modos (a pronúncia desta e de outras palavras tenta obedecer às regras de pronúncia da língua portuguesa, adaptadas aproximadamente pelo Tradutor). A primeira parece ser a preferida pela maioria dos Wiccanos.



Talismã: objecto, como uma ametista ou um cristal, ritualmente carregado com poder para atrair uma força ou uma energia específica a seu portador. Compare com Amuleto.



Tradição Wiccana: subgrupo específico da Wicca, organizado e estruturado, geralmente iniciático, com práticas rituais únicas. Muitas tradições possuem seus próprios Livros de Sombras e muitas podem não reconhecer membros de outras tradições como Wiccanos. A maioria das tradições é composta por um número de covens assim como por praticantes solitários.



Trilito: arco de pedra formado por duas pedras verticais com uma terceira apoiada sobre estas. Trilitos são encontrados em Stonehenge assim como na visualização do círculo no Livro de Sombras das Pedras Erguidas.



Visualização: processo de formação de imagens mentais. Visualização mágica consiste em formar imagens de objectivos desejados durante Rituais. A visualização também é utilizada para direccionar o Poder Pessoal e a energia natural durante a Magia com várias finalidades, incluindo a carga e a formação do Círculo Mágico. É função da Mente Consciente.



Wicca: religião pagã contemporânea, com raízes espirituais no xamanismo e nas mais antigas expressões de reverência à natureza. Entre seus principais motivos temos: reverência à Deusa e ao Deus; reencarnação; magia; observação de rituais na Lua cheia, em fenómenos astronómicos e agrícolas; templos esferóides, criados com Poder Pessoal, em que ocorrem os rituais.



Xamã: homem ou mulher que obteve conhecimento das dimensões mais sutis da Terra, normalmente mediante períodos de estados alterados de consciência. Vários tipos de Rituais permitem ao xamã romper o véu que separa o mundo físico do espiritual e assim vivenciar o mundo das energias. Este conhecimento concede ao xamã o poder de alterar seu mundo por meio da Magia.



Xamanismo: a prática dos xamãs, normalmente de natureza ritualística ou mágica, por vezes religiosa.



Yule: um festival Wiccano celebrado em ou por volta de 21 de Dezembro, no hemisfério norte e 21 de Junho no hemisfério sul assinalando o renascimento do Deus Sol a partir da Deusa Terra. Período de alegria e celebração durante a privação do Inverno. O Yule ocorre no solstício de Inverno. No hemisfério norte ocorre perto do Natal cristão, que incorporou seus símbolos.



(Fonte das definições: “Guia essencial da Bruxa Solitária” de Scott Cunnigham

Breve história DE ORAÇOES DE EXORCISMOS.

Breve história
das conjurações e exorcismos
para expulsar os Vampiros


Os antigos nos deixaram vários tipos de orações para libertar as vítimas das influências diabólicas do vampiro que gradativamente assaltam seus instintos básicos transformando-as em seres manipuláveis de acordo com sua vontade. A força das palavras evocam a ajuda divina, inimiga da besta, que recua diante da energia que flui do sacerdote ou leigo que as profere. A maioria dessas conjurações são legados deixados por religiosos que perambulavam pela Europa assolada pela peste negra e as legiões demoníacas, que venciam a batalha contra a humanidade.

Nessa época as ciências médicas não eram suficientemente desenvolvidas e sua prática se misturava a fé religiosa. Além disso, os médicos eram poucos e concentravam-se na sua maioria nas cortes aristocráticas. Por isso os frades andarilhos quando se deparavam com um caso de vampirismo, utilizavam o único meio que conheciam para libertar a vítima da sua enfermidade: A evocação das energias que compõem as forças positivas e criativas da natureza. Comprovadamente esse procedimento afasta aquele que usa a noite para no corpo alheio perpetuar a sua maldita eternidade.


Esconjurações contra Vampiros
Seguem agora algumas dessas orações traduzidas do latim. Vale frisar que foram encontradas em antigos livros em distantes mosteiros da Europa. (As orações que não estiverem traduzidas do latim devem ser lidas na sua forma original para que consiga o efeito).


Primeira esconjuração:

"Eu, com a força do Pai, absolvo o corpo que padece de tão estranho mal. Sei que isso é coisa dos parceiros do demônio que sugam na noite o vital fluído da vida. Por isso te esconjuro, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, eterno na sua glória. Volte as trevas, parceiro de lúcifer, pois nesse corpo só tem morada a verdade divina. Nós com a ajuda do Espírito Santo estamos em corrente para reconduzir essa alma, que hora padece, aos reinos da luz. Invoco com a ajuda divina, a força dos raios solares que inspiram a terra a criar o bom elemento para o nosso caminho. Venha Deus com seus auxilios por amor de misericórdia que tais homens e mulheres causadores destes males que sejam já tocados no coração para que não continuem com essa maldita vida!

Sejam comigo os anjos do Céu, principalmente S. Miguel, S. Gabriel, S. Rafael, e todos os santos e santas e anjos do Senhor, e os Apóstolos do Senhor, S. João Batista, S. Pedro, Santo André, S. Thiago, S. Matias, S. Lucas, S. Felipe, S. Marcos, S. Simão, S. Anastácio, Santo Agostinho e por todas as ordens dos santos Evangelistas, João, Lucas, Marcos, Mateus, e por obra e graça do Divino Espírito. Pelas setenta e duas línguas que estão repartidas pelo mundo e por esta absolvição e pela voz que deu quando chamou Lázaro do Sepulcro, por todas essas virtudes seja tornando tudo ao seu próprio ser que dantes tinha ou à sua própria saúde que gozava antes de ser arrebatado pelos demônios, pois eu, em nome do Todo Poderoso, mando que tudo cesse do seu desconcerto natural. Pelo nome de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo e todas as coisas aqui nomeadas sejam desligadas a volúpia sanguinária dos companheiros do demônio, seja tudo destruído: que o mando eu da parte do Onipotente, para que já, sem apelação sejam desligados e se desligem todos os maus feitiços e ligamentos e toda má ventura por Cristo Senhor Nosso. Amém."

Segunda esconjuração:


"Esconjuro-vos, criaturas excomungadas, ou maus espíritos batizados se com laços maus, atentas o caminho desse espírito. Se tua força está em édolo celeste ou terrestre, seja tudo destruído da parte de Deus, pois todo o infernorium ou toda a linguagem eu confio em Jesus Cristo, nome deleitável! Assim com Jesus Cristo aparta e expulsa da terra o demônio e todas as suas influências assim por estes nomes de N. S. Jesus Cristo fujam todos os demônios, vampiros e todos os espíritos malignos em companhia de Satanás e de seus companheiros para as suas moradas, que são nos infernos e onde estarão perpetuamente se danando. Tudo que fizeste contra essa enferma criatura fica anulado, esconjurado, quebrado, e ajurado debaixo do poder da Santíssima Trindade e do Santíssimo Sacramento do Altar. Amém.

Com toda a santidade eu vos esconjuro e degredo de volta ao mundo dos mortos, vampiros malditos, espíritos malignos, rebeldes ao meu e vosso criador. Pois eu, vos ligo e torno a ligar e prendo e amarro às ondas do mar, e que vos levem para as areias do mar coalhado, onde não canta galinha nem galo, ou para o vosso destino, ou lugares que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, vós e seus companheiros infernais que bebem na noite a vida dos Filhos. Suas carcaças vão virar pó, e sua eternidade ficará reduzida às fronteiras dos infernos, onde reina o anjo traidor. Afastai, besta infecta e deixai que o sangue desse corpo pertencente ao Senhor purifique-se para que o espírito encontre a Glória de Jesus Cristo. Amém.”

Depois de proferida a esconjuração o sacerdote deve manter a seguinte conversação com a pessoa vitimada: "Queres que por ti?" O enfermo responde-lhe: "Sim quero". Em seguida deve se colocar de joelhos e gritar diante de um crucifixo: "Eu não sou Satanás, mas sim uma alma perdida; porém ainda tenho salvação!"


Terceira esconjuração:

"Eis a cruz do Senhor, fugi, fugi, ausentai-vos inimigos da natureza humana. Eu vos conjuro em nome de Jesus, Maria, José, Jesus de Nazaré Rei dos Judeus. Eis aqui a cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fugi, partes inimigos, venceu o leão da Tribo de Judá e a raça de David. Aleluia, Aleluia, Aleluia, exaltado seja o Senhor, que com sua força e sua espada libertadora nos livre das ordas infernais que bebem nosso sangue para preservarem a eternidade dos demônios. Transformai essas bestas em pó para que na graça do Senhor possamos viver na sua Santa Paz. Te esconjuro negra criatura para que voltes a tua tumba e nela permaneça até os dias do Juízo Final. Deus dará a vida eterna somente aos justos, e os comparsas do demônio arderão eternamente. Por isso temam a cruz, e a força que representa para os Filhos do Senhor. Que a terra de onde vieram tão vis criaturas seja amaldiçoada e encerrada pela verdade divina. Dou fim a esta Santa Oração e darão fim às moléstias nesta casa pela bichação dos espíritos malígnos. Amém.”

Quarta Esconjuração

“Te esconjuro negra criatura para que voltes a tua tumba e nela permaneça até os dias do Juízo final. Deus dará a vida eterna somente aos justos, e os comparsas do demônio arderão eternamente. Por isso temam a cruz, e a força que representa para os Filhos do Senhor. Que a terra de onde vieram tão vis criaturas seja amaldiçoada e encerrada pela vontade divina.”

OBS. Esta esconjuração deve ser feita numa Sexta feira, à meia noite, com um crucifixo de prata apontado para a lua.


Exorcismo Latino

"Spiritus Dei ferebatur super aquas, et inspiravit in facien hominis spiraculus vitae. Sit Michael dux meus, et Sabtabiel servus meus in luce et per lucem. Fait verbum halitus meus; et imperabo spiritus aeris hujus, et refrenabo equos solis voluntate cordis meis, et cogitatione mentis mede et mutu oculi dextri. Exorciso igitur te, creatura aeris, per Pentagrammaton et in nomine Tetragrammaton, in quibus sunt voluntas firma et fides recta. Amen. Selah. Fiat."

Exorcismo contra vampiros

Este foi encontrado em livro muito antigo, escrito por Frei Bento do Rosário, religioso descalço da Ordem de Santo Agostinho.

"Em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo. Em nome de S. Bartolomeu, de Santo Agostinho, de S. Caetano, de S. André Avelino, eu te arrenego, anjo mau, que pretendes introduzir-te em mim e perverter-me. Pelo poder da cruz de Cristo, pelo poder de suas divinas chagas, eu te esconjuro maldito, para que não possas tentar a minha alma sossegada. Amém."

(Deve ser rezada três vezes acompanhada do sinal da cruz sobre o peito.)

A oração que se segue tem importância para algumas combinações cabalísticas capaz de libertar um enfermo atacado pelo vampirismo e também de outras peripécias dos parceiros do canhoto.

"Imortal, eterno, inefável e santo Pai de todas as coisas, que de carro rodante caminhas sem cessar por esses mundos que giram sempre na imensidade do espaço dominador dos vastos e imensos campos do éter; onde ergueste o teu poderoso trono, que desprende luz e luz, e de cima do qual teus tremendos olhos descobrem tudo e teus largos ouvidos tudo ouvem! Protege os filhos que amaste desde o nascimento dos séculos porque longa e eterna é a sua duração. Tua majestade resplandece acima do mundo e do céu das estrelas! Tu te elevas a ti mesmo pelo próprio resplendor, saindo da tua essência correntes inesgotáveis de luz, que alimentam teu espírito infinito! Este espírito infinito produz todas as coisas e constitui esse tesouro imorredouro de matéria que não pode faltar à geração que ela rodeia sempre pelas mil formas de que se acha cercado, e com a qual se revestiste e encheste deste o começo. Deste espírito tiram também sua origem esses santíssimos reis que se acham de pé ao redor do seu trono e que compõe sua corte, ó Pai universal! Ó único Pai dos bem aventurados mortais e imortais! Tu tens, em particular poderes que são maravilhosamente iguais ao teu eterno pensamento aos anjos, que anunciam ao mundo tuas vontades. Finalmente tu criastes mais uma terceira ordem de elementos. A nossa prática de todos os dias é saudar-Te e adorar tuas vontades. Ardemos em desejo de possuir-Te! Ó Pai! Mãe! Terna Mãe, a mais terna Mãe, a mais terna de todas as mães! Ó filho, o mais carinhoso dos filhos. Ó formas de todas as formas! Alma, espírito, harmonia, nomes e números de todas as coisas, conserva-nos e se nos propício. Amém."


Para Livrar uma casa das tentações dos vampiros:

"Eu vos conjuro, vampiro rebelde, habitante e arruinador desta casa, para que sem demora nem pretexto algum desapareçais daqui, dissolvendo todo malefício que vós ou vossos ajudantes tenhais feito; por mim, eu o dissolvo, contando com a ajuda de Deus e dos espíritos de Luz, Adonay e Jehovah. Eu vos ligo ao formal preceito de obediência a fim de que não possais permanecer nem voltar nem enviar outros para perturbar esta casa, sob pena de serdes queimado eternamente com fogo de pez e incenso derretido".


Em seguida, benze-se a casa com água benta fazendo cruzes em direção à paredes com uma faca de ponta, nova e de cabo branco, dizendo:

"Eu te exorciso, casa, para que sejas livre dos vampiros tentadores que aqui vierem morar". Amém.




Oração aos Quatro para afastar vampiros de sangue

"Caput mortuum imperet tibi Dominus per Adam lotchavah! Aquila errans, imperet tibi Dominus tetragrammaton per Angelum et leonem!

"Michael, Gabriel, Raphael, Anael!

"Pluat udor per spiritu Elohimm. Maneat Terra per Adam, Jatchivah. Fiat Jadictum per ignem in virtude Michael".

Vampiro dos olhos mortos, obedece ou somente com esta água santa!

Touro alado, trabalha ou volta à terra, se não queres que te aguilhoe com esta espada!

Águia acorrentada, obedece a este signo ou retira-te diante deste sopro!

Serpente móvel, arrasta-te a meus pés ao sê atormentada pelo fogo sagrado e evapora-te com os perfumes que queimo nele!

Que a água volte à água, que o fogo queime; que o ar circule; que a terra caia na terra pela virtude do pentagrama escrito no centro da cruz luminosa!... Amém.”



Ladainha Latina contra vampiros


Kyrie eleison.

Christie eleison.

Sancta Maria. Ora pro nobis.

Sancta Dei Genitrix. Ora pro nobis.

Sancta Virgo Virginum. Ora pro nobis.

Sancte Michael. Ora pro nobis.

Sancte Gabriel. Ora pro nobis.

Sancte Raphael. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Angeli e Archangeli. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Beatorum Spiritum Ordinis. Ora pro nobis.

Sancte Petre. Ora pro nobis.

Sancte Paule. Ora pro nobis.

Sancte Jacob. Ora pro nobis.

Sancte Joannes. Ora pro nobis.

Sancte Thomas. Ora pro nobis.

Sancte Philippe. Ora pro nobis.

Sancte Bartholomae. Ora pro nobis.

Sancte Simon. Ora pro nobis.

Sancte Thadeu. Ora pro nobis.

Sancte Mathie. Ora pro nobis.

Sancte Barnabé. Ora pro nobis.

Sancte Marce. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Apostoli et Evangeliste. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Discipulo Domini. Ora pro nobis.

Sancte Vicente. Ora pro nobis.

Sancte Laurente. Ora pro nobis.

Sancte Estephene. Ora pro nobis.

Sancte Fabiane e Sebastiane. Ora pro nobis.

Sancte Gervase et Protase. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Martyres. Ora pro nobis.

Sancte Silvestre. Ora pro nobis.

Sancte Gregore. Ora pro nobis.

Sancte Ambrose. Ora pro nobis.

Sancte Agostino. Ora pro nobis.

Sancte Hieronyme. Ora pro nobis.

Sancte Nicolae. Ora pro nobis.

Sancte Martine. Ora pro nobis.

Sancte Bernarde. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Pontifices et Confessores. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Doctores. Ora pro nobis.

Sancte Benedicte. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Monarchi et Eremitae. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Sacerdotes et Levitae. Ora pro nobis.

Sancta Maria Madalena. Ora pro nobis.

Sancta Agatha. Ora pro nobis.

Sancta Lucia. Ora pro nobis.

Sancta Cecile. Ora pro nobis.

Sancta Catharina. Ora pro nobis.

Sancta Anastacia. Ora pro nobis.

Omnes Sancti Virgines et Vinduce. Ora pro nobis.

Omnes Sancti et Sancte Dei, Interdicedite. Ora pro nobis.

Proptius esto. Parce, Domine.

Ad omni pecat. Libera-nos.






Oração para a Meia Noite

“Ó Anjo da minha guarda,

Nesta hora de terror,

Me livre das más visões.

Do vampiro aterrador.

Deus me ponha a alma em guarda.

Dos perigos da tentação,

De mim aparte os maus sonhos.

E opressões do coração.

Ó anjo da minha guarda,

Que me preserve dos vampiros,

Por mim pede à Virgem Mãe,

Enquanto for vivo: Amém.”




Para se Livrar dos Vampiros que nos Atormentam durante o sono
À meia-noite em ponto duma Terça-feira, parai diante duma igreja, daí três pancadas com os nós dos dedos à porta principal, e dizei em voz clara, porém não muito alta:

"Almas do Purgatório! Em nome de Deus e da Santíssima Trindade, vinde comigo!"

Daí três voltas em torna da igreja, mas tomai cuidado em não olhares para trás. Dadas as três voltas, rezai um padre-nosso e uma ave-maria diante da porta principal e retirai-vos.

Fazei isto nove treças-feira seguidas, e na última as almas perguntarão:

"Que desejai que vos façamos?"

Pedireis então que os vampiros e os morcegos que te atormentam à noite desapareçam. Não deveis mostrar medo em nenhum momento da cerimônia, e também não deveis olhar para trás, como fica recomendado acima.


Para livrar alguém da perseguições dos Vampiros
Os que se crêem perseguidos por vampiros devem pintar numa tela esses vampiros, ou desenha-los num papel. Uma vez pintados ou desenhados, os vampiros ficam presos, e deixam de importunar os seres humanos. Quem tiver habilidade para pintar ou desenhar deve aproveitar essa habilidade para livrar-se dos vampiros que sugam o nosso sangue durante à noite.


Para que os Vampiros não nos incomodem
Se sois perseguidos pelos vampiros, deveis limpar a cabeça de todo mau pensamento. Não penseis mal de ninguém; não faleis mal de ninguém, nem mesmo de vossos inimigos. Quando vos lembrardes de um morto, rezai três ave-marias. Não mostreis inquietação, porque bem pode ser que os vampiros não sejam realmente maus, ou então que desejam, e se não disserem, mandai-os com bons modos que vão para o lugar donde vieram. Eles irão, porque nada podem fazer com os vivos, exceto se estes se deixarem dominar por eles. Rezai um padre-nosso e uma ave-maria e atirai um pouco de incenso ao braseiro segurando na mão esquerda uma cruz de prata.

Outro processo consiste no seguinte: nos dias ímpares, rezai três ave-marias, e enquanto estiverdes rezando cravai um punhal de prata na cabeça de um alho

O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Morto

O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos O Livro dos Mortos







Durante o Império Novo (c. de 1550 a 1070 a.C.) a maior parte das fórmulas dos textos dos sarcófagos, acrescidas de diversas estrofes novas, passaram a ser escritas em rolos de papiro, os quais eram colocados nos ataúdes ou em algum local da câmara sepulcral, geralmente em um nicho cavado com essa finalidade. Quando postos no sarcófago costumavam ser encaixados entre as pernas dos corpos, logo acima dos tornozelos ou perto da parte superior das coxas, antes de serem passadas as bandagens. Tais textos, que formam um conjunto com cerca de 200 estrofes referentes ao mundo do além-túmulo, ilustrados com desenhos para ajudar o defunto na sua viagem para a eternidade, foram intitulados pelos modernos arqueólogos de Livro dos Mortos. Entretanto, conforme explica o especialista em história antiga, A. Abu Bakr, esse título é até certo ponto enganoso: na verdade, nunca existiu um "livro" desse gênero; a escolha das estrofes escritas em cada papiro variava segundo o tamanho do rolo, a preferência do adquirente e a opinião do sacerdote-escriba que as transcrevia. Um "Livro dos Mortos" médio continha entre 40 e 50 estrofes.
Para os egípcios esse conjunto de textos era considerado como obra do deus Thoth. As fórmulas contidas nesses escritos podiam garantir ao morto uma viagem tranquila para o paraíso e, como estavam grafadas sobre um material de baixo custo, permitiam que qualquer pessoa tivesse acesso a uma terra bem-aventurada, o que antes só estava ao alcance do rei e da nobreza. Em verdade, essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru), o que por si só já indica o espírito que presidia a reunião dos escritos, ainda que desordenados. Era objetivo desse compêndio, nos ensina o historiador Maurice Crouzet, fornecer ao defunto todas as indicações necessárias para triunfar das inúmeras armadilhas materiais ou espirituais que o esperavam na rota do "ocidente".

As cenas do julgamento do falecido fazem parte daquela rota e, portanto, de tais papiros. A decisão era tomada no Saguão das Duas Verdades, um grande salão no qual ficava uma grande balança destinada a pesar o coração do morto. A solenidade é assim resumida pelo egiptólogo Kurt Lange: Osíris, senhor da eternidade, está sentado como um rei no seu trono. Tem em suas mãos o cetro e o leque. Por trás dele, mantêm-se habitualmente suas irmãs Ísis e Néftis. Na outra extremidade, vê-se a deusa da justiça, Maat, introduzir o morto ou a morta. No meio do quadro está desenhada a grande balança em que o peso do coração é comparado ao duma pluma de avestruz, símbolo da verdade. A pesagem é confiada a Hórus e ao guardião das múmias, de cabeça de chacal, Anúbis. O deus Thoth, de cabeça de íbis, senhor da sabedoria e da escrita, anota o resultado da pesagem sobre um papiro, por meio de um cálamo. Quarenta e dois juízes — correspondendo às Foto © Canadian Museum of Civilization Corporation quarenta e duas províncias do Egito — assistem à operação. Diante desse tribunal é que o candidato à eternidade deve fazer as declarações nas quais afirma nunca se ter tornado culpado de certo número de faltas para com seus semelhantes, para com os deuses, para com sua própria pessoa e o bem alheio. Se a sentença dos juízes fosse favorável ao morto, Hórus tomava-o pela mão e o conduzia ao trono de Osíris, que lhe indicava seu lugar no reino do além. Essa é a cena que vemos na ilustração do alto da página. Ela pertence ao Livro dos Mortos de Hunefer, obra originária de Tebas e datada da XIX dinastia (c. 1307 a 1196 a.C.). Caso contrário, o morto estaria cheio de pecados e, então, seria comido por um terrível monstro, Ammut, o devorador dos mortos, que vemos na ilustração acima ao lado de Anúbis.

A idéia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral que diante de Osíris de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas seus atos seriam levados em conta. Foi justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor de sua conduta moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história da humanidade. Mil anos mais tarde, — diz Kurt Lange — essa idéia altamente moral não se espalhara ainda por nenhum dos povos civilizados que conhecemos. Em Babilônia, como entre os hebreus, os bons e os maus eram vítimas no além, e sem discernimento, das mesmas vicissitudes.

Não resta dúvida de que o julgamento de seus atos após a morte devia preocupar, e muito, a maioria dos egípcios, religiosos que eram. Mas — pondera Crouzet — a provação era de tal espécie, que podia ser sobrepujada por uma memória eficaz, ajudada pelo papiro colocado junto ao cadáver, que possibilitaria ao defunto enunciar certas sentenças soberanas. Como afastar a palavra "magia", e negar que o emprego destas fórmulas era considerado suficiente para apagar os erros da vida terrena? É claro que o crente era convidado a não cometê-los: seria a melhor maneira de garantir a sua salvação futura. Mas nenhuma reserva, em parte alguma, limitava a eficácia das receitas de que tratava de munir-se, desde que fosse obstinado, embora culpado.

É preciso que se diga que embora o Livro dos Mortos tenha aparecido grafado em papiros apenas a partir do Império Novo, sua origem é muito mais antiga, anterior até mesmo ao período dinástico. Inicialmente, contando apenas com poucas estrofes relativamente simples, adequadas aos costumes de uma época remota, seu conteúdo era transmitido de forma oral. Com o aumento da quantidade e da complexidade dos textos, os sacerdotes se viram obrigados a escrevê-los antes que se perdessem da memória dos fiéis. Num processo de cópias sucessivas foram introduzidas variações e enganos, tanto por equívoco na leitura dos caracteres quanto por desleixo, cansaço do copista e acréscimos feitos pelo próprio escriba interessado em impor sua opinião. A cópia mais antiga encontrada foi escrita para Nu, filho do intendente da casa do intendente do selo, Amen-hetep, e da dona de casa, Senseneb. Esse valioso documento, avaliam os arqueólogos, não pode ser posterior ao início da XVIII dinastia (c. de 1550 a.C.). Ele faz referência a datas dos textos que transcreve e uma delas se refere aos idos de um dos faraós da I dinastia (c. de 2920 a 2770 a.C.).

Foi nos sepulcros de Tebas que os pesquisadores encontraram a maior parte das cópias do Livro dos Mortos. Em tais papiros os comprimentos variam entre 4,57 e 27,43 metros e a largura entre 30,48 e 45,72 centímetros. No início do Império Novo os textos são sempre escritos com tinta preta e os hieróglifos dispostos em colunas verticais, separadas entre si por linhas pretas. Títulos, palavras iniciais dos capítulos, rubricas e chamadas são grafadas com tinta vermelha. Os escribas também enfeitavam os papiros com vinhetas de traços pretos, às vezes copiadas de ataúdes e documentos de dinastias bem anteriores como a XI (c. de 2134 a 1991 a.C), por exemplo. A partir da XIX dinastia (c. de 1307 a 1196 a.C.) as vinhetas passaram a ser pintadas com cores muito brilhantes e cresceram de importância, ao passo que o texto passou a ocupar uma posição secundária. Um dos mais belos papiros ilustrados que existem é o assim chamado Papiro de Ani, cujas vinhetas representam cenas mitológicas, nomes de deuses e cenas do julgamento dos mortos.

No decorrer da XXI e da XXII dinastias (c. de 1070 a 712 a.C.) houve deterioração do trabalho de escribas e desenhistas e a qualidade do mesmo diminuiu sensivelmente, além de ter havido alterações no conteúdo dos textos. Outros temas não relacionados com o mundo dos mortos, como a criação do mundo, por exemplo, foram incluídos nos papiros dessa época. Às vezes o texto nada tem a ver com a vinheta que o acompanha. Nesse período também se estabeleceu o costume de encher com os papiros figuras ocas de madeira do deus Osíris, as quais eram colocadas nos túmulos. Quando os papiros diminuíram de tamanho, passaram a ser armazenados em cavidades menores nas bases de tais figuras. Do final da XXII dinastia em diante, até o início da XXVI dinastia (664 a.C.) ocorreu um período de desordem e tumulto. Os sacerdotes perderam gradualmente o seu poder religoso e temporal e a crise provocou redução das despesas com cerimônias funerárias, tendo caído em desuso o costume de se fazer cópias do Livro dos Mortos.

Quando os faraós da XXVI dinastia assumiram o poder houve uma renovação dos antigos costumes mortuários, templos foram restaurados e textos antigos esquecidos foram relembrados e novamente copiados. No que se refere ao Livro dos Mortos tais cópias passaram a ser feitas de forma sistemática. Os capítulos passaram a ter uma ordem fixa, mantidos na mesma ordem relativa nos diversos papiros, ainda que alguns contivessem mais texto do que os outros, e quatro capítulos novos foram acrescentados, refletindo as novas idéias religiosas da época. Esses escritos continuaram a ser usados durante o período ptolomaico (304 a 30 a.C.). Nessa época, porém, só eram grafados os textos que se acreditava absolutamente necessários à salvação do morto. Textos que refletiam uma mitologia há muito esquecida eram ignorados.

domingo, 13 de dezembro de 2009

HOMENAGEM A BELA RAINHA MARIA-PADILHA.

POMBA -GIRAS PARA QUEBRAR AMARRAÇOES.

ROSA CAVEIRA


MARIA MULAMBO


ROSA VERMELHA


MARIA NAVALHA


MARIA SETE COVAS


POMBA GIRA SETE ENCRUZILHADAS




AS POMBAS GIRAS DAS ALMAS ( DE QUALQUER FALANGE)


AS POMBAS GIRAS DO CEMITÉRIO (DE QUALQUER FALANGE)


POMBA GIRA DOS SETE PUNHAIS (DE QUALQUER FALANGE)


POMBA GIRA SETE FACAS (DEQUALQUER FALANGE)


POMBA GIRA SETE NAVALHAS (DE QUAlQUER FALANGE)


AS POMBAS GIRAS DO CRUZEIRO (DE QUALQUER FALANGE)


AS POMBAS GIRAS DO CRUZEIRO DAS ALMAS (DE QUALQUER FALANGE)


AS POMBAS GIRAS DA CALUNGA GRANDE (DE QUALQUER FALANGE)


MARIA QUITÉRIA (DE QUALQUER FALANGE)

AMOR COM POMBA-GIRAS.

ABAIXO NOMES DE POMBAS GIRAS QUE FAZEM AMARRAÇÕES:
POMBA GIRA DO CABARÉ


POMBA GIRA DO PORTO


POMBA GIRA SETE MARIDOS


POMBA GIRA DO FOGO


POMBA GIRA DAS ROSAS


POMBA GIRA DA MEIA NOITE


POMBA GIRA MANDINGEIRA


POMBA GIRA SETE CHAVES


POMBA GIRA PAGÃ


POMBA GIRA DA NOITE


POMBA GIRA SETE NÓS


POMBA GIRA SETE CADEADOS


POMBA GIRA DAMA DO CABARÉ


POMBA GIRA DAS FITAS


POMBA GIRA SETE CORRENTES


POMBA GIRA DA LUA


POMBA GIRA MARIA BONITA


POMBA GIRA ENCANTADA
POMBA GIRA FEITICEIRA




FONTE: AMOR FELÍZ, AMARRAÇÃO AMOROSA
AS ENTIDADES CITADAS FAZEM AMARRAÇÕES AMOROSAS PORQUE TEEM PERMISSÃO DO ASTRAL, PARA REALIZÁ-LAS.
ESSAS AMARRAÇÕES NÃO SÃO INQUEBRÁVEIS E NÃO ENVOLVEM ENTIDADES DO BAIXO ASTRAL

A BELA RAINHA MARIA PADILHA.

MAGIA PARA DINHEIRO

MAGIA PARA DINHEIRO



Rituais para abundância





MAGIA PARA DINHEIRO: Ritual cardeal

Material necessário:

-1 nota de dinheiro;

- 3 colheres de sopa de óleo;

- 1 pequena tigela;

- 1 caneta de tinta verde,

- 1 pavio ;

- 3 margaridas;

- 1 vela verde.



Ritual:

Reproduza em fotocópia a cores, os 2 lados da nota, na mesma folha, e proximos um do outro.

Numa noite de Lua Crescente, de preferência uma quinta-feira, ponha o pavio dentro da tigela, verta para dentro desta o óleo. Acenda a vela, e com a chama desta acenda o pavio. De seguida apague todas as luzes do local onde estiver a fazer o ritual.

Escreva na fotocópia, com a caneta de tinta verde, as 4 invocações que seguem:

A 1ª invocação deve ser escrita por cima das reproduções da nota:

“Eu suplico a todas as Divindades do Norte, para me fazer chegar ás minhas mãos, o dinheiro necessário para eu realizar os meus projectos”.

A 2ª invocação deve ser escrita por baixo das reproduções da nota:

“Eu suplico a todas as Divindades do Sul, para me fazer chegar ás minhas mãos, o dinheiro necessário para eu realizar os meus projectos”.

A 3ª invocação deve ser escrita á esquerda das reproduções da nota:

“Eu suplico a todas as Divindades do oeste, para me fazer chegar ás minhas mãos, o dinheiro necessário para eu realizar os meus projectos”.

A 4ª invocação deve ser escrita á direita das reproduções da nota:

“Eu suplico a todas as Divindades do este, para me fazer chegar ás minhas mãos, o dinheiro necessário para eu realizar os meus projectos”.

Depois coloque as margaridas em cima da fotocópia no sitio das reproduções da nota.

Concentre-se e diga em voz alta as 4 invocações escritas. Diga-as por esta ordem: este, oeste, sul e norte.

Neste momento você tira as margaridas, enrola a folha da fotocópia, com as reproduções viradas para dentro, fazendo um cilindro fininho. Acenda o cilindro com a chama da vela e deixe queimar completamente, enumerando em voz alta os seus projectos.

Deixe o pavio e a vela apagar-se por si mesmas.

NOTAS:

Utilize de preferência uma nota nova, caso não tenha, use uma que não tenha sido dobrada ou não esteja enrolada, afim de obter uma reproduçao o mais fiel possível.

A vela e a tinta de escrever têm imperativamente de ser verdes, pois o verde simboliza a riqueza.

A lua crescente favorece o crescimento, nomeadamente o crescimento financeiro.



MAGIA PARA DINHEIRO: Ritual das “energias cardeais”

Material necessário:

- 1 quadrado de tecido de seda, de 20 cm x 20 cm;

- 1 vela verde;

- 1 vela azul;

- 1 vela branca;

- 1 vela vermelha;

- 3 amendoins;

- 3 amêndoas inteiras;

- 3 grãos de milho;

- 1 colher de café de arroz;

- 30 cm de fita verde.



Ritual:

Ritual a realizar numa noite de Lua Crescente, de preferência uma quinta-feira.

Coloque o quadrado de tecido numa superfície limpa, e disponha no seu centro os amendoins, as amêndoas, o milho e o arroz.

Instale as velas á volta do tecido, como segue:

- vela verde, ao norte;

- vela azul, a sul;

- vela branca, a este;

- vela vermelha, a oeste.



A seguir:

1º- Acenda a vela branca, e com as palmas das suas mãos viradas para cima, diga 3 vezes:

“Invoco todas as energias do Este, para que me ajudem a concretizar o meu pedido .... (fazer o pedido)”.

2º- Acenda a vela vermelha, e com as palmas das suas mãos viradas para cima, diga 3 vezes:

“Invoco todas as energias do Oeste, para que me ajudem a concretizar o meu pedido .... (fazer o pedido)”.

3º- Acenda a vela azul, e com as palmas das suas mãos viradas para cima, diga 3 vezes:

“Invoco todas as energias do Sul, para que me ajudem a concretizar o meu pedido .... (fazer o pedido)”.

4º- Acenda a vela verde, e com as palmas das suas mãos viradas para cima, diga 3 vezes:

“Invoco todas as energias do Norte, para que me ajudem a concretizar o meu pedido .... (fazer o pedido)”.



Depois, vire as palmas de suas mãos para o tecido, afim de dirigir as energias cardeais para o que se encontra em cima do tecido. Concentre-se um instante. Feche o tecido, dando nós com as suas pontas, e ate-o solidamente com a fita, de forma a formar um saquinho.

Ande com este saquinho consigo, ou deixe-o escondido em sua casa, durante 7 dias. Se alguém souber do saquinho ou o descobrir, invalida o ritual.

Após este período, coloque-o ao pé de uma planta (pode ser um vaso com flores).



NOTAS:

Aconselha-se o uso de uma bússola, afim de determinar com exactidão os pontos cardeais.

Pode fazer um pedido diferente, em cada invocação.

Nunca fale a ninguém, nem do seu ritual, nem dos desejos que formulou

VODU,FEITIÇO DE AMOR DO VODU.

VODU

Feitiço de Amor do Vodu



Para fazer um poderoso pó de amor, queime uma mão cheia de rosas secas em uma noite de lua cheia e misture as cinzas com a caveira em pó de uma serpente e uma pitada de areia branca.






Numa noite de sexta-feira (quando o poder de Erzulie é mais intenso) faça uma bonequinha de cera que simbolize o homem ou a mulher por quem deseja ser amada(o).



Misture um pouco de cabelo, sangue ou aparas de unha em pó da pessoa desejada, com a cera, para dar poder à boneca. (Para deixá-la ainda mais forte, vista-a com um pedaço de tecido obtido das roupas da pessoa que a boneca representa.)

Após a manufatura da boneca, acenda uma vela longa e rosa.

Amarre um cordão vermelho em volta da boneca, jogue um pouco do pó de amor sobre ela e diga:






OH ERZULIE, SENHORA DO AMOR,

QUE ESTA BONECA SEJA (nome)

QUE SEU CORAÇÃO BATA POR MIM

ATÉ QUE EU O/A LIBERTE

DESTE FEITIÇO.



Derrame um pouco de champanha no chão como oferenda ao loa, agradeça-lhe, e depois embrulhe a boneca do amor num pano branco e guarde-a em segurança num local secreto.

Para romper o feitiço, desamarre o cordão vermelho da boneca de cera para liberar a pessoa amada do poder de Erzulie e depois queime a boneca numa clareira da floresta quando na fase da lua minguante

ARCANJO LÚCIFER.

Lucifer e Luciferianismo

Em hebraico, (הילל בן שחר) Lúcifer significa «estrela da manha», ou «estrela da alvorada», ou «luz da alvorada». Todas estas expressões associadas ao planeta Vénus que antes da alvorada, aparece como a primeira fonte de luz.

Dizem as mitologias ocultistas , assim como algumas teses místicas hebraicas, que Lúcifer era o mais belo, sábio e poderoso ser criado por Deus, um querubim. Esse tentou usurpar o trono do seu pai e ser igual a Deus, e por isso foi exilado dos Céus.

Lucifer possui doze asas brancas de invulgar envergadura, é o primeiro filho de Deus e foi criado a partir do fogo no primeiro dia da Criação, sendo que a sua sabedoria e esplendor eram inigualáveis.

Sobre Lúcifer, assim esta escrito no Livro de Isaías:

: "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao (Sheol), ao mais profundo do abismo.".

Isaías 14:12-15

Este texto representa, ( a pretexto de se dirigir a um rei terreno), a própria historia de Lúcifer, o primeiro filho de Deus, ( mais bela e sabia criatura, conhecida pelo cognome de «o portador da luz», a quem o Pai entregou o poder sobre a morte), que se havendo rebelado contra o seu pai por a Ele se desejar tornar igual, acabou expulso do reino celestial, exilado para sempre no «sheol», ou o «mundo dos mortos».

Por se opor ao seu pai e á tirania desse Deus HYHV, o seu filho exilado passou a chamar-se «opositor» ou «adversário», que em hebraico se escreve: «Satã». «Satã» não é por isso um «nome» que designa uma entidade em particular, mas antes um «titulo» ou um «adjectivo» que define todo aquele que de «opõem» ao deus HYHV.

Porque na verdade Lucifer e Satanás são duas entidades diferentes, a Igreja na sua teologia oficial não considera Lúcifer o «Diabo», mas apenas um «anjo caído» - Petavius, De Angelis, III, 3, 4

Lucifer era um anjo de Luz que havendo-se rebelado contra o seu pai, gerou uma guerra celestial. Havendo-a perdido, Lúcifer e os todos os anjos que o apoiaram, ( cerca de 1/3 dos anjos dos céus), foram banidos da presença de Deus e exilados no mundo dos mortos, ou «Sheol». Lúcifer é também conhecido por ser o «portador da luz», pois é o anjo da sabedoria . Lúcifer tentou oferecer a sabedoria a Eva, dando-lhe a provar o fruto da arvore do conhecimento, ( conforme no livro de génesis), facto que acabou gerando a expulsão de Adão e Eva do paraíso.

O Luciferianismo é um por isso um corpo teológico e teosófico de crenças professadas na figura de Lúcifer e do seu mito.



O mito de Lúcifer esta profundamente relacionado com a «estrela da alvorada», ou seja: Vénus. Por isso, a figura de Lúcifer encontra-se profundamente relacionada com a sabedoria, a luz, a carnalidade e a liberdade.



O luciferianismo professa por isso a crença em Lúcifer enquanto um ser andrógino, um espírito do ar, que é portador da luz, ou seja: da iluminação e do esclarecimento que apenas a sabedoria pode trazer. Por isso mesmo, o nome «Lúcifer» também provém do termo do latim «Luxi» e «Ferre», ou seja: «aquele que transporta a luz», ou: «portador da luz

DEUSA ARADIA,RAINHA DAS BRUXAS.


Aradia de Toscano, nasceu em 13 de agosto de 1313 em Volterra, Itália. Aradia era filha de Deusa Lunar Diana, sendo responsável pela perpetuação de seu culto. Alguns historiadores dizem que seu pai poderia ter sido Apolo, Lucifer ou Dianus.
Ela viveu entre os escravos que conseguiram escapar das garras dos senhores, nos montes de Alban e florestas perto do lago Nemi, na Itália. Aradia ensinou-lhes a Antiga Religião e pregava o amor pela liberdade. Além disso, trouxe esperança para os camponeses que eram explorados pela classe mais rica. Aumentou-lhes a auto-estima, deu-lhes o devido valor e ensinou-lhes a terem respeito por si próprio. Aradia colocou-os em harmonia com a natureza através de seus ritos sazonais e rituais da Lua Cheia.
A Igreja Católica a perseguiu como “Rainha das Bruxas” e colocou-a na prisão. Lá foi torturada e sentenciada à morte. No dia da execução, não foi encontrada em sua cela. Tinha escapado milagrosamente e voltou a ensinar sua religião ao povo.

Quando presa novamente pelos soldados, falou ao padre:
-”Você só traz a punição para àqueles que se livraram da Igreja e da escravidão. Estes símbolos e roupa de autoridade que veste, só servem para esconder a nudez que nos faz iguais. Você diz que serve a um deus, mas você serve somente a seus próprios medos e limitações”. Acabou presa desta vez, por heresia e traição. Sentenciada novamente à morte, outra vez escapou.
Retornou aos seus seguidores e revisou todos seus ensinamentos Por fim, deixou-lhes a “Carga da Deusa”, onde descreve minuciosamente todos os rituais. Instruiu também, seus seguidores para recordá-la compartilhando vinho e bolos nos cerimoniais sagrados. Prometeu, que todo aquele que clamasse por Diana, sua mãe, e por ela, receberiam muitas graças e seriam abençoados.
Em seguida partiu para o leste.

Após a partida de Aradia, os covens foram dispersos pelos inquisitores. Eram eles: Janarric (mistérios lunares), Fanarric (mistérios da terra) e Tanarric (mistérios estelares). Estes grupos são consultados ainda hoje como às Tradições da Tríade.